quinta-feira, 11 de junho de 2009

Salão da FNLIJ e bate-papo fantástico com o Rodrigo Lacerda

Então, cheguei do Salão FNLIJ. E vamos à minha impressão.

Não tive tempo de ficar ranheta com o estacionamento. Tivemos sorte e encontramos uma vaga disponível a 50 metros da entrada. Vaga Certa da Prefeitura, realmente. Mas me perguntei se será fácil assim em todos os dias. São pouquinhas... Bem, vamos pular o estacionamento.

O espaço está bem distribuído. Para quem estiver acompanhado dos pequenininhos, se prepare para dar uma parada, logo após a entrada, na Biblioteca FNLIJ/Petrobrás para crianças. Ali está acontecendo, durante todos os dias do Salão, lançamentos e leituras de obras infantis.

Sou professora e por isso ganhei 20% de desconto nas minhas compras. Não sei se foi por isso que comprei tanto. Pode ser o DNA consumista de mulher ou a paixão pela literatura que contaminou os filhos. Resultado: 6 livros para cada um. E eles ainda ganharam de brinde, mais um livro, cada um, na saída do Salão.

Bem, o que teve de melhor hoje foi o bate-papo que tivemos com Rodrigo Lacerda no Espaço Biblioteca FNLIJ/Inst. Pró-Livro para jovens. Ele estava lançando o livro "O fazedor de velhos" e falou sobre seu processo de criação, como se divertiu escrevendo o livro, o retorno imensamente positivo que tem tido e o próximo romance que sai nas próximas semanas.

Muito bom. Já vinhamos trocandos alguns e-mails, mas foi a primeira vez que nos encontramos. E Rodrigo só ratificou sua imensa simpatia. A mesma simpatia e sensibilidade que ele transmitiu para esse livro, que apesar de ter sido feito como literatura juvenil, pegou de jeito o público adulto.

Para quem ainda não leu, não sabe o que está perdendo. Em fevereiro escrevi aqui uma pequena resenha. É só conferir e depois procurar o livro.

Então, aproveitem o salão. Devo voltar dia 16 para rever a querida Livia (Garcia-Roza), que lançará o "A casa que vendia elefantes", e talvez no dia 18, para uma das palestras.

Para quem quiser chegar a partir do metrô, o evento está disponibilizando uma van que sai de 30 em 30 minutos, da porta da Embratel, na Presidente Vargas.

O único porém na organização foi o fato de alguns estandes estarem sem comunicação de dados e terem ficado sem poder usar as máquinas de cartões. Tive que limpar a carteira (literalmente) na Editora Ática, pois só estavam aceitando dinheiro ou cheque. Como cheque para mim virou peça de museu... Meu filho é louco pelos livros da coleção Olho no Lance e, só desses, escolheu dois.

Para dividir com vocês, algumas escolhas dos pequenos:

Gustavo (11 anos):
- Mensagem para você (Ana Maria Machado) - Editora Ática
- Roubo no Paço Imperial (Luis Eduardo Matta) - Editora Ática
- Quem vai descobrir o segredo de Michelangelo? (Thomas Brezina) - Editora Ática
- Na Rota do Perigo (Marcos Rey) - Editora Global

Beatriz (quase 5 anos):
- A menina, o cofrinho e a vovó (Cora Coralina) - Editora Global (OK! Esse fui eu que escolhi para nós duas! rsrs)
- O bairro do Marcelo (Ruth Rocha) - Editora Salamandra
- Eu quero ser (Tony Ross) - Martins Fontes
- Gato que pulava em sapato (Fernanda Lopes de Almeida) - Editora Ática
- O pintinho que nasceu quadrado (Regina Chamlian e Helena Alexandrino) - Editora Global (Esse me trouxe muitas recordações de infância e não tive como não trazer. Lembrei que encenei uma peça baseada nesse livro, na época de escola. Nossa, que sensação maravilhosa que tive ao ter essa recordação. O livro resgatou uma gavetinha que estava emperrada. E pensar que nem lembrava de ter encenado essa peça. Mas foi só ouvir o nome do livro e voltou tudo, em ondas, geladas e maravilhosas. E pensar que peguei o livro nas mãos, passei pelo título e nem me toquei. Meu marido pegou em seguida, e o seu tom de voz ao lê-lo fez toda diferença. Foi um momento mágico. Não só reconheci o livro, como me vieram os ensaios, os adereços dos bichinhos que fizemos... Nossa! Que loucura! Mostrei para a Bia e ela gostou (mas se não tivesse gostado, ia trazer mesmo assim). Precisava comprar, para ler para ela, resgatando todo o prazer que senti quando encenei essa peça!)

Ah, e se alguém for chatinha com limpeza do jeito que eu sou, leve um vidrinho com sabonete líquido. Os banheiros estão com sabonete em barra. Argh!

Bem, a promessa dos textos do Jornal Rascunho vou ter que deixar para amanhã. Agora, tem uma pilha de livros que minha filha está me cobrando a leitura. :) Muito justo!

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