sábado, 27 de junho de 2009

Pílulas dos cadernos literários (#2) - 27/06/2009

Agora vamos às pílulas do Caderno Ideias (Jornal do Brasil) de hoje, que também se dedicou à Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP).

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!Caderno Ideias (JB). Sábado (27/06/2009)!
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# Te cuida, Bouillier

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Por Bolivar Torres
* matéria de capa *


Fazer da vida íntima a principal matéria-prima para a arte pode ter consequências surpreendentes. Que o digam o escritor Grégoire Bouillier e artista plástica Sophie Calle. (...)
>>> A matéria completa pode ser lida no site do JB (Te cuida, Bouillier).

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# As lorotas de Talese
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Por Rodrigo de Almeida
* 'Vida de escritor' é, ao mesmo tempo, um retrato do ofício do jornalista e uma soma de reportagens sobre a vida dos outros. A impressão final é a de um filme que poderia ser mais breve

> Bonito isso: Vida de escritor, o livro que motiva a ida do americano Gay Talese a Paraty, é uma obra sobre o fracasso. Parece notável, como começo de conversa, a disposição de um jornalista e escritor para escancarar as portas do próprio fracasso, com uma extensa união de notas recolhidas no tempo, longos espamos de memória, manuscritos antigos, pedaços de autobiografia e — o mais importante, já que estamos falando de fracasso — lampejos de auto-humilhação. (...)

>>> A matéria completa pode ser lida no site do JB ('Vida de escritor', de Gay Talese, é uma obra sobre o fracasso).

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# Quando o Bandeira bate à porta
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* Mais de 40 anos depois de sua morte, o poeta pernambucano Manuel Bandeira ainda é pedra de toque para a nova poesia brasileira. Com seu estilo simples e direto, o autor, que "soube estar, a um só tempo, dentro e fora do modernismo", como diz Eucanaã Ferraz, ensina que poesia não é feita só de "rendinhas, sabiás, corações engalanados" – palavras de Angélica Freitas. E, por isso mesmo, tem-se mantido como guia, uma espécie de "estrela da vida inteira", como cita e ao mesmo tempo nomeia Heitor Ferraz, para toda a lírica que se quer agora.
É exatamente essa influência poderosa sobre a nova geração de poetas que estará em pauta na mesa "Evocação de um poeta", sexta, na Festa Literária Internacional de Paraty. Nela, Eucanaã, Heitor e Angélica – mediados pelo também poeta Carlito Azevedo – contam mais detalhes de sua aproximação com a obra bandeiriana. Nestas páginas, os três eleitos narram sua experiência pessoal com o autor de Itinerário de Pasárgada. O que, nos três relatos, aparece sobretudo na forma de uma amizade duradoura, inescapável e deliciosa, com aquele senhor dentuço que carregava um guarda-chuva chamado Irônico e que, até hoje, anda por aí formando poetas.

>>> A matéria completa pode ser lida no site do JB:

- Heitor Ferraz: "Um grande companheiro de viagem, à roda do quarto".

- Angélica Freitas: "Poemas sem firulas, pela utilidade pública".

- Eucanaã Ferraz: "Uma obra exigente, que se entrega aos poucos".


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# No tempo das livrarias
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Por Wilson Martins

> NOSSAS PRIMEIRAS LIVRARIAS eram lojas de conveniências em que se vendiam, juntamente com livros importados, as mais variadas mercadorias. (...)


>>> A matéria completa pode ser lida no site do JB ("No tempo das livrarias").

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# Atividades paralelas animam festa ainda mais
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* Casa da Cultura, Casa Jornal do Brasil, Flipinha e Flipzona são atrações

>>> A matéria completa pode ser lida no site do JB ("Atividades paralelas animam a Flip")


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# coluna Informe Ideias
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Por Alvaro Costa e Silve, com Juliana Krapp

> Queixume. Amigo e correspondente de Manuel Bandeira, convidado da mesa 18 da programação oficial, a realizar-se no domingo, Edson Nery da Fonseca acha que a Flip deu pouca bola e espaço para o poeta homenageado do ano. O pesquisador, que em 2007 organizou uma nova edição dos Poemas religiosos e alguns libertinos, acha "um crime" não terem sido convidados dois íntimos de Bandeira, que continuam firmes e pimpõem: os poetas Lêdo Ivo e Thiago de Mello.

> Do contra. Seguindo uma tradição pessoal de ser do contra, Carlos Heitor Cony — que em anos anteriores, quando era autor da Companhia das Letras, desprezou um convite para participar da programação oficial da Flip — está feliz da vida na Flipinha. Ao lado de Ana Lee, parceira numa série de livros infantojuvenis, Cony vai compor uma mesa chamada "O mistério e a literatura".

> Blog na Flip. O Blog Pé de Moleque, criado em 2007 para acompanhar a Flip, está de cara nova. Confira no endereço <jblog.com.br/pedemoleque.php>. Nele vai estar a cobertura completa de todas as mesas da festa literária, além de tudo de mais importante que acontecer nas ruas do centro histórico de Paraty, não à toa revestidas de calçamento chamado de pé de moleque.

> Prêmio Sesc. Os vencedores do Prêmio Sesc de Literatura - 2009, Marcio Ribeiro Leite e Sergio Leo de Almeida Pereira, estarão quarta-feira na Academia Brasileira de Letras para o lançamento oficial dos livros premiados. A solenidade, aberta ao público, será às 17h30, e contará com a presença do escritor Moacyr Scliar. No sábado, os novos autores estarão na OffFlip, atração paralela à festa de Paraty. As obras premiadas foram o romance Momento mágico, do médico baiano Marcio Leite, e a coletânea de contos Mentiras do Rio, do jornalista carioca Sergio Leo. As duas serão publicadas pela editora Record.

> As estátuas. Em Joaquim e Maria, infantojuvenil de Luciana Sandroni, com ilustrações de Spacca, a estátua de bronze de Machado de Assis, que fica na entrada da Academia Brasileira de Letras, ganha vida e resolve dar uma volta pelo Centro do Rio e bairros próximos, em busca da cidade retratada em suas obras. Não a encontra, naturalmente, mas acaba conhecendo dois jovens que serão seus leitores para sempre. Num dos momentos mais divertidos do livro, lançado pela Companhia das Letrinhas, a estátua de Machado encontra a de José Alencar, plantada na pracinha que divide o fluxo de carros que vêm das Laranjeiras e do Flamengo para a Rua do Catete e para a praia. "Para Alencar só faltava um apito, não de índio, mas de guarda de trânsito", escreve Luciana.


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