domingo, 5 de julho de 2009

Pílulas dos cadernos literários (#1) - 04/07/2009

Vamos às pílulas do Caderno Ideias (Jornal do Brasil) de ontem, que atrasou um pouquinho devido às muitas notícias da Flip.

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!Caderno Ideias (JB). Sábado (04/07/2009)!
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# Com elegância e sem frescura
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* Textos inéditos publicados na imprensa mostram a face de crítico literário do poeta

>>> A matéria completa pode ser lida no site do JB (Com elegância e sem frescura).

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# Três epigramas de Manuel
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Por Edson Nery da Fonseca

* Pesquisador comenta poemas satíricos do poeta homenageado na festa literária de Paraty
>>> A matéria completa pode ser lida no site do JB (Três epigramas de Manuel Bandeira).

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# Enquanto o Lobo não fala
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Por Alexandre Montaury
* A presença de António Lobo Antunes, hoje, na Festa Literária Internacional de Paraty - como convidado único da mesa 'Escrever é preciso', às 19h - cria as condições necessárias para a sua obra adquirir maior visibilidade no Brasil e também maior circulação entre os leitores. O 'Ideias' publica aqui um ensaio sobre a longa trajetória do escritor português que é detentor dos mais relevantes prêmios europeus

> Em janeiro de 1971, aos 28 anos, António Lobo Antunes, recém-formado em medicina, partiu com a tropa portuguesa para Angola no barco Vera Cruz. Logo depois de desembarcar em Luanda, iniciou uma “viagem apocalíptica” de 2 mil quilômetros até o posto militar de Gago Coutinho, vila próxima à fronteira com a Zâmbia, a extremo leste de Angola, para permanecer até 1973.

Seis anos após o seu regresso a Lisboa, há exatamente 30 anos, o escritor António Lobo Antunes entrava na cena literária portuguesa com dois romances: Memória de elefante e Os cus de Judas. Publicados em 1979, os dois textos foram recebidos não apenas como testemunhos de guerra, mas, sobretudo, como ficção empenhada na focalização frontal do legado que as guerras coloniais deixaram em Portugal após 13 anos de duração, de 1961 a 1974. (...)

>>> A matéria completa pode ser lida no site do JB (Enquanto o Lobo não fala).

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# Os sentimentos a cargo de cachorros e porcos

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Por André de Leones
* Ana Paula Maia escreve novelas em que os personagens vivem o nada

>>> A matéria completa pode ser lida no site do JB (Os sentimentos a cargo de cachorros e porcos):


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# O grande injustiçado
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Por Wilson Martins


> Desprezar Coelho Neto (sem lê-lo) tornou-se em nosso decálogo crítico um daqueles postulados simplistas que ninguém mais discute, mas a questão é mais complexa do que imaginam. Foi o prosador mais ortodoxamente representativo do código literário de seu tempo – e assim o consideraram os contemporâneos, e tão representativo que a literatura que representava desapareceu com ele. Mas, para que isso ocorresse, foi preciso toda uma revolução literária e artística, a mais profunda e radical de nossa história. Coelho Neto encarnou uma idade literária que somente poderia ser substituída, o que os contemporâneos compreenderam muito bem pela forma costumeira dos manifestos e manifestações, e o compreenderam tão bem que o tomaram desde logo como o inimigo a abater, no que havia, bem entendido, forte dose de rivalidade e luta pelo poder. (...)



>>> A matéria completa pode ser lida no site do JB (O grande injustiçado).

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# Sevilha capital
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Por Felipe Fortuna

* Casa da Cultura, Casa Jornal do Brasil, Flipinha e Flipzona são atrações

> Nesta Sevilha quentíssima, passo pelas ruas, vejo os jardins e as praças, e penso nos poemas de João Cabral de Melo Neto. Muito antes de vir para cá, às portas do verão, foi com o poeta que imaginei a cidade. Agora fico de frente para o Arquivo das Índias, onde ele, na condição de diplomata, pesquisou documentos e organizou o livro O Arquivo das Índias e o Brasil (1966), em quatro volumes. Um trabalho de valor histórico feito com a disciplina do funcionário.

>>> A matéria completa pode ser lida no site do JB (Sevilha capital)

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# No lar como no front
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Por Juliana Krapp
* Em seu mais recente livro, Armando Freitas Filho faz a autobiografia da sua poética



>>> A matéria completa pode ser lida no site do JB (No lar como no)

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# coluna Informe Ideias
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Por Alvaro Costa e Silva, com Juliana Krapp

> Latino-americanos. As desistências de Carlos Fuentes e Junot Díaz, ambas justificadas por incompatibilidade de agenda, enfraquecem a participação de autores latino-americanos na Flip. Aos 80 anos, o mexicano Fuentes, uma das cabeças premiadas do chamado boom, continua na ativa como há 50 anos - a prova é o caudaloso romance A vontade e a fortuna, que a Rocco acaba de mandar para as livrarias. Diaz, dominicano radicado nos EUA e ganhador do Pulitzer de 2008 com o romance A breve e a assombrosa vida de Oscar Wao (traduzido pela Record), é uma espécie de continuador do realismo mágico: escrita que mistura inglês e espanhol para falar da vida dos emigrantes.

> Latino-americanos 2. Sobretudo nos últimos dois anos, a festa literária de Paraty havia promovido um saudável intercâmbio com a literatura de países vizinhos. Estiveram na cidade os argentinos César Aira, Rodrigo Fresán, Alan Pauls, Martín Koan, os mexicanos Ignario Padilla e Guilherme Arriaga, o colombiano Fernando Vallejo. Que em 2010 eles retornem.

> Latino-americanos 3. A boa notícia é que Mario Bellatin, o Golem, compensa qualquer ausência.

> Roman à clef. Autor de Gregório de Mattos, o Boca de Brasa e Glauber Rocha, esse vulcão, João Carlos Teixeira Gomes estreia no romance com Assassinos da liberdade, tendo como pano de fundo a encruzilhada política nos anos 60 e 70. O personagem Greber "queria filmar, filmar de todos os ângulos, exibir para o país e para o mundo a realidade do atraso".

> Oficina. Manuel Bandeira vai continuar como centro das atenções depois da Flip. O jornalista Jorge Moutinho ministra oficina sobre o poeta, de 13 a 17 de julho, no 22º Inverno Cultural da Universidade Federal de São João Del-Rey. Os participantes serão estimulados a escrever seus próprios textos. Informações: http://www.invernocultural.ufsj.edu.br/.

> Ney Reis. Quarta, na livraria Otelo, em Niterói, Ney Reis lança O ócio cansativo: 30 poemas nas horas vagas. O hai-cai "Sensação borgeana": "Às vezes, um labirinto/ E a exata expressão/ Do que sinto".

> O autor ou o flâneur? Reinaldo Moraes, autor de Pornopéia, flana na Flip.

> Campus. Terça, às 17h30, na ABL, Silviano Santiago fala sobre "A importância da literatura e da língua francesa no Brasil".

Matrículas abertas no Círculo Psicanalítico (2286-6922) para a conferência "O divino mercado", do filósofo francês Dany-Robert Dufour, em agosto.

Inscrições para 5º Prêmio Maximiano Campos de Contos (http://www.imcbr.org.br/).

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