sábado, 26 de setembro de 2009

Pílulas dos cadernos literários (#2) - 26/09/2009

Bem, hoje não estava disponível a coluna Informe Ideias no Jbonline. Então, transcrevo aqui alguns trechos:

Informe Ideias
Por Alvaro Costa e Silva, com Carolina Leal

(parte)

Mesmos de Sempre. É o que se conclui da lista de favoritos ao Prêmio Nobel nas casas de apostas britânicas. O ranking dos 10 mais bem colocados está assim: Amos Oz (pagando quatro pra um), Assia Djebar, Luis Goytisolo, Joyce Carol Oates, Philip Roth, Adônis, Antonio Tabuchi, Claudio Magris, Haruki Murakami e Thomas Pynchon. A seguir encontramos Don de Lillo (15), Mario Vargas Llosa (17), Cees Nooteboom (20), Peter Handke (19), que está na capa deste Ideias, e Bob Dylan. O curioso é que Atiq Rahimi - aquele afegão sem sal que esteve na Flip - aparece à frente de De Lillo. Dizem que a banca não aceita apostas em brasileiros, com medo de quebrar. Como se diz no jogo do bicho, estamos cotados.

Outubro quente. Nos EUA, o mercado editorial se agita com a abertura da temporada de fim de ano. Estão programados para chegar às livrarias novos livros de Kazuo Ishiguro, Nick Hornby, Jonathan Lethem, John Irving, Philip Roth, Michael Chabon, Margaret Atwood, Jonathan Safran Foer, entre outros. E, para delícia de Ivan Lessa, também bate na praça o novo romance de Nicholson Baker, Anthologist. O tema parece brutal - um poeta menor que se debate entre o gosto pela arte de elite e a inclinação pela cultura popular - mas com Baker nada é assim tão fácil.

Outubro quente 2. Invisível, de Paul Auster, terá edição em português lançada no dia 27, ao mesmo tempo que nos EUA. Mas a tradução é da portuguesa ASA. Aqui teremos que aguardar um pouco para ler a história de um jovem aspirante a poeta, Adam Walker, que se envolve num perverso triângulo amoroso. Quem já leu garante que há muito sexo. Sexo pra valer, nada de dardo de Eros.

Que papelão, hein? A tradução na Argentina de O vencedor está só, de Paulo Coelho, mereceu do jornal Clarín duas resenhas. Mas deu na mesma: os dois críticos escalados, Hermán Vanoli e Flavio Lo Presti, meteram o pau na obra. O segundo disse que o romance do best seller brasileiro lembra um "papelão colorido".

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