sexta-feira, 12 de março de 2010

Instituto Cervantes traz Eduardo Subirats ao Rio para lançamento de livro


Eduardo Subirats, grande nome da literatura espanhola, apresenta “A existência sitiada”, seu novo trabalho, com debate, no dia 18, na Livraria da Travessa 1.

A destruição industrial da biosfera, a crise financeira mundial, a disseminação da fome e a globalização da violência são algumas das questões abordadas no livro “A existência sitiada” (Romano Guerra Editores), de Eduardo Subirats. O respeitado autor espanhol vem ao Rio de Janeiro para lançar seu trabalho na Livraria da Travessa 1 (Travessa do Ouvidor, 17 – Centro), dia 18 de março (quinta-feira), às 18h.

Professor de filosofia, arquitetura e literatura, Subirats já lecionou em São Paulo, Caracas, Madri, México e Princeton e atualmente mora em Nova York. No evento organizado pelo Instituto Cervantes, além do lançamento, o autor conduzirá, ao lado de Emir Sader, o debate “Teoria crítica e desordem mundial”. Mestre em Filosofia Política e Doutor em Ciência Política, Sader é o atual diretor do Laboratório de Políticas Públicas da UERJ, onde é professor de Sociologia.

Eduardo Subirats nasceu em Barcelona, em 1947, e estudou em Paris e Berlim. Desde a década de 70 vem desenvolvendo ensaios interessantes e originais, tanto de caráter jornalístico quanto os mais teóricos e densos. Publicou vários livros sobre teoria da cultura e crítica do colonialismo, teoria estética e filosofia moderna, como “Da vanguarda ao pós-moderno”, “A cultura como espetáculo” e “Memória e exílio”.
 
“A existência sitiada”, lançado pela primeira vez no México, em 2006, relata uma experiência intelectual de uma longa década, compreendida entre a primeira guerra do Iraque e o lançamento midiático da guerra global. Subirats analisa a irresponsabilidade científica, a intimidação dos intelectuais, o esvaziamento da arte moderna e o niilismo tecnocrático. Ainda assim, o autor encontra esperança nessa era de escárnio e angústia.


O Instituto Cervantes é o único centro oficial de línguas do governo da Espanha, com 80 centros espalhados pelos cinco continentes. Além de ministrar o ensino do espanhol, o Instituto tem o importante papel de ser um difusor da cultura da Espanha promovendo atividades culturais em vários locais da cidade, como mostras de cinema, shows, espetáculos teatrais, de dança e exposições.

Fonte: Factual Comunicação

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