Eduardo Subirats, grande nome da literatura espanhola, apresenta “A existência sitiada”, seu novo trabalho, com debate, no dia 18, na Livraria da Travessa 1.
A destruição industrial da biosfera, a crise financeira mundial, a disseminação da fome e a globalização da violência são algumas das questões abordadas no livro “A existência sitiada” (Romano Guerra Editores), de Eduardo Subirats. O respeitado autor espanhol vem ao Rio de Janeiro para lançar seu trabalho na Livraria da Travessa 1 (Travessa do Ouvidor, 17 – Centro), dia 18 de março (quinta-feira), às 18h.
Professor de filosofia, arquitetura e literatura, Subirats já lecionou em São Paulo, Caracas, Madri, México e Princeton e atualmente mora em Nova York. No evento organizado pelo Instituto Cervantes, além do lançamento, o autor conduzirá, ao lado de Emir Sader, o debate “Teoria crítica e desordem mundial”. Mestre em Filosofia Política e Doutor em Ciência Política, Sader é o atual diretor do Laboratório de Políticas Públicas da UERJ, onde é professor de Sociologia.
Eduardo Subirats nasceu em Barcelona, em 1947, e estudou em Paris e Berlim. Desde a década de 70 vem desenvolvendo ensaios interessantes e originais, tanto de caráter jornalístico quanto os mais teóricos e densos. Publicou vários livros sobre teoria da cultura e crítica do colonialismo, teoria estética e filosofia moderna, como “Da vanguarda ao pós-moderno”, “A cultura como espetáculo” e “Memória e exílio”.
“A existência sitiada”, lançado pela primeira vez no México, em 2006, relata uma experiência intelectual de uma longa década, compreendida entre a primeira guerra do Iraque e o lançamento midiático da guerra global. Subirats analisa a irresponsabilidade científica, a intimidação dos intelectuais, o esvaziamento da arte moderna e o niilismo tecnocrático. Ainda assim, o autor encontra esperança nessa era de escárnio e angústia.
O Instituto Cervantes é o único centro oficial de línguas do governo da Espanha, com 80 centros espalhados pelos cinco continentes. Além de ministrar o ensino do espanhol, o Instituto tem o importante papel de ser um difusor da cultura da Espanha promovendo atividades culturais em vários locais da cidade, como mostras de cinema, shows, espetáculos teatrais, de dança e exposições.
Fonte: Factual Comunicação
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