quarta-feira, 16 de julho de 2008

Movimento livro na mão

"Ao sair de casa, perguntem-se: com que livro eu vou hoje? Nem que seja somente para fazer companhia. Para estar perto dele. Mas anseie por uma conseqüência. Provoque inveja. Abra-o em público. Levante a capa, para que o título apareça. Dê sorrisos. Suspiros. Na hora de pagar a conta no caixa, deixe ele por cima da mesinha, para que o cobrador e o que está atrás de você na fila vejam qual é. No metrô, tente ficar em pé, mais gente vai poder ler. Ande com ele. Deixe-o escorregar de vez em quando, vai chamar a atenção do mais desligado. Trombe com as pessoas. Ofereça, se alguém demonstrar interesse." (Manifesto do Livro na Mão)

O máximo, não? Descobri sobre ele no Jornal Rascunho desse mês. Idealizado pela jornalista Cris Rogerio, busca incentivar a leitura pela simples exibição dos livros que estamos lendo. E melhor do que palavras, é mostrarmos essa paixão pela leitura, exibindo nossos livros onde estivermos. Na fila do banco, na condução, sobre a mesa do trabalho. E assim, esperando o interesse do outro. Uma verdadeira pescaria de leitores, com a melhor das iscas: o próprio livro.

Foi assim que fiz com meu filho, e hoje, aos 10 anos, já deve ter lido uns 30 livros, inclua-se aí alguns com cerca de 500 páginas.

Visitem o blog do Movimento (http://livronamao.blogspot.com/) e leiam o artigo de Luiz Bras, no Jornal Rascunho.

Vale a pena! Já coloquei o link aí ao lado. É para nunca esquecer de dar uma passadinha.

Um comentário:

Mário Marinato disse...

Há um bom tempo, eu ouvi alguém falar do movimento 'esqueça um livro', que tinha como objetivo deixar um livro em algum lugar público, para que qualquer um pudesse pegá-lo e levá-lo embora, mas com uma mensagem dentro dele, explicando o motivo dele ter sido 'esquecido'.

Era interessante.