Hoje foi o último dia que visitei o Salão FNLIJ com as crianças. Fomos especialmente para dois lançamentos. O primeiro, na realidade, um relançamento: Quarto de menina (Record), da querida Livia Garcia-Roza, e que vem com uma nova capa belíssima. Este que é classificado como um livro infanto-juvenil foi o primeiro livro publicado por ela. E atualmente já está na 3ª edição.
A história para quem não conhece fala sobre Luciana, uma menina com o coração entupido de perguntas, dúvidas e sofrimentos. Filha de pais separados, a jovem observa o comportamento dos dois e faz de seu quarto um refúgio secreto, onde desabafa suas angústias com bonecas e grilos que moram num vaso de flores.
Logo depois, no próprio Espaço para Jovens, ficamos (como planejado) para ouvir o Luis Eduardo Matta, que falou sobre o lançamento de seu livro O Rubi do Planalto Central (Ed. Atica), título da coleção Olho no Lance, que é paixão do meu filho de 11 anos.
O livro vem com a mesma turma que já apareceu em outro livro seu: Roubo no Paço Imperial (Ed. Atica). Neste segundo livro, Dona Olga e as crianças Júlia, André e Rachid vão viver uma nova aventura. Depois de descobrir o roubo da moeda no Paço Imperial, no Rio de Janeiro, o grupo de detetives estará em Brasília, tentando descobrir o que aconteceu com um valioso rubi de um marajá indiano que acaba de sumir.
Vocês que tenham filhos pequenos nesta faixa etária (10/11 anos), se estiverem tendo problema para as crianças aprenderem a amar os livros, comecem por títulos como esses. Aventura para essa idade é uma ótima receita para fazer com que o livro se torne um companheiro e não uma obrigação. Funcionou comigo aos 9 anos, funcionou com meu filho e funciona com a maioria das crianças. Receita infalível.
Eu ainda volto amanhã, mas para a Palestra que acontecerá durante todo o dia que será na realidade um bate-papo com autores de literatura infanto-juvenil.
Mas aviso a quem ainda não foi: se preparem para não encontrar vaga (hoje paguei R$ 10,00 num estacionamento desses park-alguma-coisa, no final da primeira transversal) e levem sabonete líquido. O banheiro feminino de lá estava um horror! Mas depois que entramos, esquecemos os problemas de infraestrutura.
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