segunda-feira, 27 de julho de 2009

Clipping da Internet


******* PublishNews:

"Grupo português já está no Brasil"
Em 24/07/2009

Há tempos que o Grupo Leya, um dos maiores grupos editoriais de Portugal, iniciou a sua travessia do Atlântico e já navegava em águas brasileiras. Ontem, o Grupo anunciou oficialmente que aporta por aqui com festa de lançamento em setembro e com os primeiros títulos publicados a partir de outubro. Depois de muitos rumores e fatos sobre tentativas de compra e negociações – a última foi a aquisição de 50% da Nova Fronteira que acabou não se concretizando – a Leya decidiu iniciar sua operação no Brasil por conta própria. Mas em tempos de crise mundial, uma pergunta incomoda muita gente: como uma editora de outro país resolve vir para o Brasil justo agora? Por quê? A resposta simples, objetiva e que demonstra a boa imagem do momento econômico brasileiro lá fora foi: “Acreditamos muito no Brasil”. leia mais


"Os fantasmas de Junot Diaz"
Retirado do Valor Econômico, de 24/07/2009, por Luís Antônio Giron


O escritor dominicano-americano Junot Díaz, de 40 anos, ganhou fama internacional em 2008, quando ganhou o Pulitzer pelo romance A fantástica vida breve de Oscar Wao (Record, 336 pp., R$ 45 - Trad.: Flávia Carneiro Anderson). O livro narra a saga de uma família dominicana, das origens na ilha de Santo Domingo à imigração para os Estados Unidos. O personagem principal é o jovem Oscar Wao, um nerd latino e obeso de classe média que se esforça para se integrar à vida americana. Enquanto ele amarga o cotidiano em escolas de péssima qualidade em Nova Jersey e não consegue ter amigos ou namorar, sua família o assombra com espectros do passado dominicano, que passam a conviver com as ações presentes. Em entrevista, concedida por telefone, de Nova York, Díaz fala da vida nos guetos latinos e dos fantasmas adquiridos que ele converteu em ficção.

"Projeto do Vale-Cultura é enviado ao Congresso"
Retirado de O Globo, em 24/07/2009, por Adauri Antunes Barbosa

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou no dia 23 a mensagem que será encaminhada ao Congresso junto com o projeto que cria o Vale-Cultura, a primeira política do governo voltada ao consumo cultural, que funcionará nos moldes do vale-refeição. Pela avaliação do Ministério da Cultura, com o vale, mais de R$ 600 milhões poderão ser injetados mensalmente em atividades culturais. O projeto permitirá ao trabalhador comprar ingressos de cinema, teatro ou shows, e livros, CDs e DVDs, por meio de um cartão magnético. O Vale-Cultura será entregue aos funcionários por empresas que declaram Imposto de Renda com base no lucro real. O valor será de até R$ 50 mensais por funcionário, e a empresa poderá deduzir até 1% do IR devido. Os trabalhadores que recebem até cinco salários mínimos pagarão pelos vales, no máximo, R$ 5 (ou 10% do valor). Quem ganha mais de cinco mínimos também poderá receber o vale, desde que antes já tenha sido garantido o atendimento de todos os empregados que ganham abaixo desse patamar.

"Pai da Wikipedia promoverá e-books escolares"
Retirado da Abril.com, em 21/07/2009, por Juliano Barreto

O fundador da Wikipedia participará de organização que promove a padronização dos livros digitais para crianças. Após se envolver em alguns escândalos, Jimmy Wales volta ao noticiário por uma boa causa: foi nomeado como conselheiro da CK-12 Foundation, uma organização sem fins lucrativos que visa estabelecer padrões para e-books usados por estudantes de até 12 anos. Um dos projetos da CK-12 é difundir a ferramenta FlexBooks, que cria livros eletrônicos didáticos em uma plataforma aberta capaz de receber modificações tanto dos professores quanto dos alunos. O conteúdo do material educativo deverá seguir o modelo de distribuição aberto Creative Commons. Além da Wikipedia, Wales toca o projeto Wikibooks, que tem finalidade parecida com os FlexBooks, da CK-12.

"Um brasileiro chamado Ziraldo"
Em 24/07/2009

Conhecido como “pai” do Menino Maluquinho, e também de tantas outras artes e criações, Ziraldo está completando 60 anos de atividade entre as escritas e os desenhos. Para celebrar essa data, está acontecendo desde o dia 16 de julho, e vai até o dia 30 de agosto, a exposição “Ziraldo, um brasileiro”, que tem projeto e coordenação da AMS Agenciamento, curadoria de Ricky Goowin e Ana Pinta (Pacatatu) e direção de arte de Luke Bosshand. São 70 trabalhos que estão expostos no SESC Quitandinha, que fica no Palácio Quitandinha (Av. Joaquim Rolla, 2 – Quitandinha, Petrópolis – RJ – tel: 24-2242-9504/ 24-2245-4917) totalmente restaurado pelo SESC e reinaugurado agora. Além dos trabalhos expostos, a sala de leitura (foto ao lado de Ana Maria Santero) captura as crianças, que “entram de cabeça” nos livros. O Ziraldo merece!

"No mundo da literatura"
Em 24/07/2009

Quem gosta de literatura tem uma oportunidade de se aproximar desde mundo na oficina “Entendo a literatura: As manifestações literárias”, que vai tratar de alguns conceitos básicos da Teoria da Literatura, da Linguística e da Semiótica. A intenção é fazer com que o instrumental teórico auxilie os leitores a compreender melhor os meandros das manifestações literárias. O curso ocorre em três sábados - dias 8, 15 e 22 de agosto, em um total de 9 horas, das 14h às 17h, na Livraria Cortez (Rua Bartira, 317 – Perdizes. São Paulo/SP. Tel.: 11 3873-7111). A oficina foi elaborada a partir da observação das dificuldades que professores e estudantes apresentam na interpretação e estudo de textos propostos. As dificuldades encontradas são contextualizadas historicamente e decodificadas simultaneamente. Nestes encontros, cada participante se apresenta e expõe os motivos do interesse pela oficina. A cada motivo exposto, gera-se um debate, o que motiva ainda mais as pessoas a contribuir com suas ideias, fazendo com que a oficina se torne cada vez mais produtiva. No link “Leia Mais” você confere a programação completa da oficina.

******* Revista Época:

"Literatura de mulherzinha seduz até os homens"
A chick lit como é conhecida em inglês, invade as livrarias e recebe elogios da crítica especializada
Em 26/07/2009, na seção Mente Aberta, por Luís Antônio Giron e Danilo Venticinque

Elas existem desde que literatura é literatura. Autoras que escrevem para mulheres sobre temas que só interessam a elas sempre fizeram sucesso. Mas as dezenas de lançamentos de mulheres que estão invadindo as livrarias brasileiras são de outra categoria. O gênero – que um dia foi denominado “romances para moças” e retratava as ansiedades lacrimejantes de Sabrinas e Pollyannas – passou por um banho de... biblioteca. E virou chick lit.

A expressão“chick lit” é a abreviatura em inglês de “literatura para garotas”. O nome não tem a carga pejorativa das denominações do passado para livros do gênero. A reciclagem gerou uma nova classe de autoras sintonizada com os desejos femininos atuais. É chique fazer chick lit. Livros “de mulherzinha” vendem milhões de exemplares, como sempre. Comparadas a suas avós, porém, as ficcionistas de chick lit abordam de forma mais realista e sarcástica as estrepolias amorosas da mulher do século XXI. Com isso, tornaram-se guias de milhões de leitoras e conseguiram uma façanha inédita: agradar à crítica pela originalidade de suas narrativas. Mais espantoso ainda, elas têm atraído leitores do sexo oposto. leia mais

******* Estadão:

"Hora sagrada para três intelectuais"
Em 26/07/2009

- Ler é, para Fernando Henrique Cardoso, como respirar, um oxigênio para o pensamento. Mesmo quando era presidente da República, sempre achou tempo para ler e escrever, tanto faz se em português, inglês, francês ou espanhol. Ou se romance, história ou economia. "Não importa; leio tudo, e mais de um livro ao mesmo tempo", confidencia. E, apesar de ter em casa um canto de leitura, com sofá confortável e boa iluminação, além da poltrona Mole, de Sergio Rodrigues, é capaz de pôr seu hábito em prática em qualquer lugar. "Até enquanto estou conversando, posso ler", diz, entre sério e brincando. leia mais


"Termômetros de uma era veloz"
Em Mundos de Eufrásia, Claudia Lage aborda uma relação amorosa do abolicionista Joaquim Nabuco

Por Lilia Moritz Schwarcz, em 26/07/2009

Dizem que algumas vidas bem valem um romance, e esse pode ser o caso de Eufrásia Teixeira Leite e Joaquim Nabuco. Aí está um bom enredo para um livro de ficção, e foi isso que fez Claudia Lage em Mundos de Eufrásia.

Imagine-se o cenário. Ela, a bela filha mais nova de ricos fazendeiros de Vassouras, acostumada à vida do campo e ao luxo que advinha da agricultura. Ele, apesar de caçula, era herdeiro político de uma família que agitava o Império brasileiro. Eufrásia fazia parte de uma família identificada ao partido conservador, aos valores da terra e à escravidão. Nabuco ficaria na memória como o príncipe dos abolicionistas; aquele que fez da oratória liberal uma arma poderosa para comover corações e mentes. leia mais

"Caminhos de García Márquez"
Entusiasta, mas escrupuloso, Gerald Martin narra a trajetória do colombiano
Por Michael Greenberg, em 26/07/2009

Quando Gabriel García Márquez terminou de escrever Cem Anos de Solidão, em 1966, estava com quase 40 anos, era pai de dois meninos e não tinha dinheiro suficiente para mandar os manuscritos da Cidade do México para seu possível editor em Buenos Aires. O episódio é famoso, aliás, um dos muitos que contribuíram para a imagem pública cuidadosamente elaborada de populista e estereótipo do gênio. No prazo de um ano, o sucesso do romance deslumbraria o autor, que foi tomado, como diria mais tarde, pelo "frenesi da fama". Antes de Cem Anos de Solidão, ele havia publicado apenas três contos em pequenas edições quase clandestinas. Não parecia razoável esperar mais. leia mais

"A alma feminina na visão de um expert"
Michael Cunningham, o roteirista da As Horas, adapta a história de amor do belo Ao Entardecer
Por Antonio Gonçalves Filho, em 26/07/2009

- Lajos Koltai é um cineasta húngaro refinado, mais lembrado como colaborador de István Szábo, autor de Mephisto (1981), sobre a oportunista relação de um ator de teatro com o nazismo. Já independente, dirigiu há quatro anos seu primeiro filme, baseado em Sem Destino, autobiografia de Imre Kertész. Em 2007, animado com o convite de um produtor da Focus, Koltai reuniu forças com o roteirista Michael Cunningham (As Horas) e assinou a direção de Ao Entardecer (Evening), baseado no livro de Susan Minot, seu primeiro filme americano.

Cunnigham é um homem sensível ao universo feminino - e ao ajuste de contas destas com o passado. Em Ao Entardecer, ele conta o fim desastroso de um caso amoroso, o da cantora Ann Lord (interpretada por Claire Danes na juventude e Vanessa Redgrave na velhice). Convalescente, Ann relembra como chegou a uma pequena cidade costeira para ser madrinha de casamento de uma amiga, apaixonando-se pelo melhor amigo do irmão da noiva, o médico Harris (Patrick Wilson).

Koltai prefere ignorar a barreira social que separa o casal pobre de seus amigos ricos. Concentra-se no desequilibrado triângulo amoroso entre a cantora, o médico e seu amigo milionário e faz isso com competência, auxiliado por grandes atrizes (Glenn Close, Meryl Streep e Miranda Richardson).

"Hábito que vai até o palco"
Em 26/07/2009

- Olívia Byington deu o tempero final de intimismo no show "A vida é perto" ao decorar o palco como se fosse a sala de sua casa. "Levo meus livros também. A ideia é criar uma extensão da sala de casa para dividir com o público", diz a cantora, que montou seu espaço de leitura no mesmo estúdio usado para compor suas canções, no Rio.

Sua poltrona de leitura, simples, de cor viva, é só um detalhe na grande casa onde mora, na Gávea. Mas é confortável o bastante para a leitura, que intercala com acordes no violão. Olívia nem sempre pode estar perto de sua poltrona, tenta arrumar tempo para ler durante as turnês, nas salas de embarque, entre conexões. "Ler depende da vida", diz. "Às vezes, temos de ler um livro específico para o trabalho. Geralmente, muito rápido." leia mais

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