quinta-feira, 23 de julho de 2009

Clipping da Internet

Antes de postar o clipping de hoje, quero comentar sobre a matéria que saiu no Estadão a respeito do PM que é voluntário em uma maternidade.

Fiquei emocionada. É a prova material de como o amor por um sonho pode transformar a vida das pessoas. É assim mesmo, você vai fazendo, assumindo novas tarefas, mas não cansa de buscar a sua própria perfeição. Isso leva a precisar de novos desafios e fazer sempre mais. E os sonhos desse policial, que se tornou policial por necessidade, são lindos.

Eu bato palmas para o David. De pé!

******* Estadão:

"PM lê histórias para futuras mães"

Por Fernanda Aranda, em 22/07/2009

Durante a manhã, revólver, homicídio, sequestro e brigas fazem parte da rotina dele, capítulos que jamais poderiam estar nos livros infantis. À tarde, porém, princesas, castelos, heróis, cavalos brancos e aventuras ocupam ao menos quatro horas do dia desse homem. As tramas em nada combinam, mas a mistura fica mais clara quando o protagonista dessa história é apresentado: era uma vez um policial militar de São Paulo que tinha a missão de levar contos de fada para uma maternidade do extremo sul paulistano.

Tudo começou quando as portas da fábrica se fecharam. Ser metalúrgico e ficar desempregado em Parelheiros, na periferia, levou David dos Santos, na época com 25 anos, a viver em uma espécie de deserto. A renda para sustentar a casa secava e nenhuma oportunidade florescia. Ele então avistou o "oásis" onde a violência, que sempre foi sua vizinha, não deixava nenhum morador do bairro enxergar. Prestou concurso e entrou para a Polícia Militar, profissão que aprendeu a transformar em segredo, já que nem sempre era seguro comentar o ofício. "Meus pais eram semianalfabetos, meus três irmãos nunca tiveram tempo para pensar em estudo. Eu achava bonito ser policial, mas meu sonho mesmo era ser professor. Este último eu não contava em alcançar", lembra David.

Uma das vantagens de ser o mais novo PM do 27º Batalhão era o caminho curto entre a casa e o trabalho. "Sou filho de Parelheiros e sempre quis trabalhar para a minha terra", conta. Uma caminhada de 20 minutos separava a moradia do trabalho. Era o tempo que ele respirava fundo e se preparava para o que estava por vir. "Era um tempo em que a situação de violência estava ainda mais precária do que é hoje. Assassinatos, brigas, assaltos e tiros eram muito comuns e as principais ocorrências que eu atendia." leia mais

"Tradução de obras ganha incentivos"
Biblioteca Nacional anuncia também verba para pesquisa e conclusão de livros

Por Jotabê Medeiros, em 23/07/2009

A Fundação Biblioteca Nacional divulgou na segunda-feira a lista das bolsas de literatura de 2009, abrangendo pesquisa literária, conclusão de obras, co-edições e traduções. O edital mostra um avanço nesse instrumento - há quatro anos, eram apenas 15 bolsas do tipo por ano, e agora já são 55 anuais.A seleção deste ano, na área de tradução, vai dar bolsas de US$ 3 mil (R$ 6 mil) para a tradução de obras de autores brasileiros no Exterior. a maior parte dos autores são vivos. O premiado livro O filho eterno, do autor curitibano Cristóvão Tezza, será publicado na Austrália pela Scribe Publications. O anjo do adeus, de Ignácio de Loyola Brandão (colunista do Estado), sairá nos Estados Unidos pela Dalkey Archive Press. Escrita em contra-ponto: ensaios literários, de João Almino, sairá na Argentina pela Leviatan. leia mais

"Dramaturgia nas alturas"
Por Beth Néspoli, em 23/07/2009

É noite. Um grupo se aglomera diante da fachada do Teatro Mars. Lá no alto o ator Marçal Aquino faz evoluções pendurado numa corda e nessa situação de visível instabilidade busca caminhar como se estivesse em chão seguro. Vai conseguir? A cena faz parte da preparação do novo espetáculo do Teatro da Vertigem, Kastelo, livremente inspirado no romance O Castelo, de Franz Kafka. E a distância evidente entre desejo e possibilidade de êxito é tema que perpassa toda essa criação. leia mais

"Revista publicará romance inacabado de Graham Greene"
Por Mike Colett - White Reuters, em 20/07/2009

LONDRES - Um romance inacabado de Graham Greene que passou muito tempo desaparecido será publicado este mês por uma revista norte-americana em capítulos, e o editor pode convidar os leitores a concluí-lo.

"The Empty Chair" (A cadeira vazia), com cinco capítulos e cerca de 22 mil palavras, é um mistério policial ambientado numa casa de campo, motivando comparações com a grande dama do mistério policial rural inglês, Agatha Christie. leia mais

"O Contador de Histórias conquista adolescentes"
Cinebiografia de Roberto Carlos Ramos lotou sessão no CEE da Vila Brasilândia
Por Luiz Carlos Merten, em 21/07/2009

Talvez houvesse algo de simbólico naquela construção espacial - o diretor Luiz Villaça, a produtora Denise Fraga e o próprio biografado, Roberto Carlos Ramos, ficaram à direita da tela, no plano superior em que se divide o ginásio que abriga o CEE, Centro Educacional e Esportivo Oswaldo Brandão, na Vila Brasilândia. Eles não se sentaram ali para se distanciar da garotada, mas para observar melhor suas reações. A sessão realizada na semana passada lotou a sala de garotos (e garotas). Havia pipoca e refrigerante à vontade, mas não foi só por isso que o público permaneceu até o fim de O Contador de Histórias.

Alguns dias antes, o filme fora exibido em Paulínia, integrando a mostra competitiva do 2º Festival de Cinema. "Foi emocionante, cara", disse o diretor Villaça. "O público vibrou, no fim as pessoas vinham espontaneamente conversar com a gente. Foi gratificante." Dois dias depois da exibição em Brasilândia, Villaça voltou a Paulínia para receber o prêmio do público, outorgado a seu filme. Ele não fez o tradicional agradecimento - "Este é o prêmio que vale" -, que tantos diretores gostam de atirar na cara dos críticos, conscientes de que, na maioria das vezes, há um divórcio entre o gosto de uns e outros. Villaça, no fundo, gostaria de agradar a todos, e não é só para faturar e sim, para melhor servir à história de Roberto Carlos Ramos. leia mais

"Ministro da Cultura critica oposição e revela planos"
Juca Ferreira diz que não vai manchar sua biografia com dirigismo cultural e anuncia ampliação do Vale Cultura, que precisa de aprovação do Congresso
Por Antonio Gonçalves Filho, em 21/07/2009


O ministro da Cultura, Juca Ferreira, garantiu ontem, em conversa com o Estado, que o projeto de revogar e substituir a Lei Rouanet de incentivo à produção cultural vai aumentar os recursos à disposição da cultura, hoje em torno de R$ 1,3 bilhão. Por telefone, comentando um artigo publicado anteontem no caderno Cultura, sobre a discordância de autoridades e representantes de empresas paulistas a respeito da nova Lei Rouanet, Ferreira garantiu que o governo "ganhou uma batalha" contra aqueles que, durante o processo de consulta pública sobre a sua reformulação, criticaram o governo de dirigismo cultural, ao propor que a decisão final sobre a concessão de incentivos a obras caiba a seu ministério e representantes da sociedade, e não aos departamentos de marketing de empresas.

É certo que o projeto, que deveria ser enviado ao Legislativo em junho, ainda terá de ser submetido à aprovação de deputados e senadores, provavelmente no próximo mês, mas o ministro mostra confiança em sua aprovação, após os ajustes feitos com base na avaliação de sugestões colhidas durante a consulta pública feita por seu ministério. "Os que discordam do projeto de reformulação são os maiores beneficiários da lei atual", argumenta o ministro, classificando o enfrentamento dos empresários paulistas de "belicoso". Ele garante que sua biografia política é um atestado contra qualquer tentativa de dirigismo cultural e que a atual legislação, com critérios de análise um tanto vagos, é que permite a distribuição aleatória de recursos, não cumprindo o compromisso democrático. leia mais

******* O Globo:

"Livros e sanduíches"
Em 22/07/2009, na coluna Gente Boa, de Joaquim Ferreira dos Santos

É da Focaccia o restaurante da Livraria da Travessa que abre, em setembro, na Rua Sete de Setembro, no Centro. A livraria da Ouvidor ficará para editoras independentes, afirma a coluna Gente Boa.


******* G1:

"Israel proíbe o termo 'Nakba' em livros escolares"
Em 22/07/2009

Jerusalém, 22 jul (EFE).- O Governo israelense retirará dos livros de texto para estudantes árabes qualquer referência ao que os palestinos qualificam como "Nakba" ("catástrofe"), ao se referir à criação do Estado judeu em 1948, informa hoje a imprensa local.

As referências à "Nakba", termo árabe que passou a denominar no imaginário palestino a "catástrofe" que representou a criação do Estado de Israel e o conseguinte exílio de 700 mil refugiados, foi introduzido em 2007 nos livros de texto pela então ministra da Educação, a trabalhista Yuli Tamir. leia mais

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