O Publish News de ontem trouxe ótimos clippings que eu reproduzo aqui para vocês. Como o relógio está trabalhando contra mim essa semana (parece que anda de duas em duas horas o bichinho!), meus comentários serão rápidos e indignados.
Quando li a matéria que a nota fiscal se tornaria obrigatória para o comércio, impressão e edição de livros, isso não me caiu bem. Por que começar por essa área? Aí logo abaixo, dois posts depois, me vem a resposta. O Governo estuda novo imposto para os livros para viabilizar a implementação do Fundo Pró-Leitura.
Ah, por favor, fazer milagre com o joelho dos outros é demais! Tenho tanta pena do Governo. Tão pobrezinhos. Eles precisam ajudar a tantos políticos e suas empresas, bancar as viagens para toda a família, pagar os salários dos namorados das netas, dos mordomos, papagaios e outros tantos desempregados. Pois é, nada mais justo do que cobrar do povo (nem venha dizer que é das editoras, pois vocês sabem quem paga a conta), que, afinal de contas, paga tão pouco imposto, não é mesmo? Não importa se for 1% ou 0,00001%. Aliás lembrando impostos com zero vírgula na frente, lembram da CPMF. É melhor nem chamar, pois a bruxa pode voltar.
Então, só posso deduzir que é justo pagar mais um imposto nesse país tão rico, pois temos saúde de primeira, educação de segunda e um governo de quinta! Me poupem!
Nota fiscal será eletrônica para o setor em 2010
CBL Informa - 25/08/2009
"A partir do ano que vem a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) passa a ter obrigatoriedade nas modalidades de comércio, impressão e edição de livros. O documento tem validade em todos os estados da Federação e já é uma realidade na legislação brasileira desde outubro de 2005. No comércio atacadista de livros, jornais e outras publicações e de edição de livros o prazo para regulamentação se encerra dia 01/07/2010. No setor de impressão de livros, revistas e outras publicações periódicas e de edição integrada à impressão de livros o prazo para regulamentação se esgota dia 01/10/2010. Informações: jurídico@cbl.org.br."
Governo estuda novo imposto sobre livros
O Estado de S. Paulo - 22/08/2009 - Por Fabio Graner
"O Ministério da Fazenda discute internamente a possibilidade de criar um novo tributo a ser cobrado das editoras de livros para viabilizar a implementação do Fundo Pró-Leitura, instrumento para incentivar a leitura no País. A proposta, que tem origem no Ministério da Cultura, conta com o apoio de integrantes do gabinete do ministro da Fazenda, Guido Mantega, mas não tem a simpatia da área técnica, principalmente Receita Federal e Secretaria de Política Econômica.
Os técnicos contrários à tributação avaliam que o momento de crise econômica não é propício para aumentar a carga tributária, ainda que de um setor específico. Além disso, um novo tributo tornaria ainda mais complexo o já complicado sistema tributário brasileiro. A avaliação desses técnicos é que, se não houver alternativa e for definida a tributação, o melhor seria elevar PIS/Cofins do setor.
Os defensores dentro do governo da nova tributação argumentam que esse foi um compromisso assumido pelos livreiros em 2004, quando, no Plano Nacional do Livro e Leitura, houve a desoneração de PIS/Cofins das editoras. A contrapartida assumida à época pelos editores foi a de as empresas contribuírem com 1% do faturamento anual para o Fundo Pró-Leitura, que financiaria atividades como montagem de bibliotecas e formação de professores e bibliotecários. Pelos cálculos preliminares do Ministério da Fazenda, a contribuição para o fundo representaria um custo de R$ 60 milhões por ano ao setor.
A eliminação do PIS/Cofins representou uma renúncia fiscal da ordem de R$ 300 milhões. O governo esperava que a desoneração resultasse na redução dos preços dos livros, o que, segundo uma fonte, não ocorreu. "As empresas usaram a desoneração e não contribuíram para o fundo", afirmou. "Os preços de livros só caíram recentemente por causa da crise."
O diretor de livro, leitura e literatura do Ministério da Cultura, Fabiano dos Santos Piúba, defendeu a contribuição do setor para o fundo, destacando que representaria "um compromisso social do setor para a constituição de um país leitor". Piúba ressaltou que o fundo vai fomentar a criação e modernização de bibliotecas, bem como a ampliação de seus acervos, formação de professores, bibliotecários, contadores de histórias e campanhas de leitura.
Apesar de ter concordado em contribuir para o fundo em 2004, o setor de livros hoje tenta buscar uma saída que represente um custo menor para o segmento. O presidente da Associação Brasileira de Editores de Livros (Abrelivros), Jorge Yunes, informou que o setor apresentou ao Ministério da Cultura uma proposta alternativa para o abastecimento do fundo. Ele não quis dizer qual é a proposta, mas adiantou que também seria uma tributação, mas mais suave para o setor.
"O segmento inteiro está a favor do fundo, mas de uma forma que não dê prejuízo para o setor", disse Yunes. "O mercado vive hoje uma crise mundial, que afeta o setor. O preço do livro caiu, por isso, estamos propondo uma forma alternativa. Até o fim do mês devemos ter um acerto", disse. Segundo Piúba, a proposta prevê que a cobrança de 1% sobre o faturamento não seja feita sobre cada segmento (editores, distribuidores e livrarias), mas sobre o conjunto da cadeia para evitar cumulatividade. Assim, cada etapa contribuiria com 0,33%. "
Contadores de histórias do mundo
Blog do Galeno - 25/08/2009
"Começa nesta terça-feira, 25/8, na capital baiana, o Encontro Internacional de Contadores de Histórias. Realizado pelos Tapetes Contadores de Histórias, com patrocínio da Caixa, o evento reunirá até 30/8 importantes personalidades do Brasil, Argentina, Colômbia, Peru e Gana. Entre eles, o capixaba Fabiano Moraes. No início deste mês, o Sesc Copacabana, no Rio, foi palco do Simpósio Internacional de Contadores de Histórias, realizado pelo Instituto Conta Brasil. Vale a pena dar uma conferida no vídeo."
Colecionador de Frases
PublishNews - 25/08/2009
"O jornalista e escritor Humberto Werneck é um colecionador. Não de borboletas, como explica na apresentação de seu novo livro, mas de lugares-comuns e frases feitas. Há quase quatro décadas ele mantém o hábito de anotar, no cantinho de papel que estiver à mão, aquelas expressões que, de tanto uso, tornaram-se gastas. É o caso de “a escola da vida”, “abraçar uma causa” e “acreditar piamente”, apenas três exemplos entre as mais de 4.500 expressões espalhadas pelos 2.000 verbetes da obra O pai dos burros – Dicionário de lugares-comuns e frases feitas (Arquipélago Editorial, 208 pp., R$ 29). Nesta terça-feira, dia 25, a partir das 18h30, o livro será lançado na Livraria Cultura Conjunto Nacional (Av. Paulista, 2073 - São Paulo/SP)."
>> Completo o clipping acima com a matéria que saiu no Estadão de São Paulo
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