Hoje é 18 de abril, Dia Nacional do Livro Infanto-Juvenil, e aniversário de Monteiro Lobato. E como eu sou louca pela Emília (afinal, não é a toa o nome desse blog!), não poderia deixar de colocar minha homenagem.
A livraria Travessa aqui no Rio tem uma programação especial para hoje, nas filiais do Leblon e Barra.
José Bento Monteiro Lobato nasceu em Taubaté, em 18 de abril de 1882. E deixou essa terra, onde plantou tantas histórias maravilhosas, para crianças, jovens e adultos, em 4 de julho de 1948.
Para quem quiser se aproximar um pouquinho mais desse gênio, pode visitar o site da Globo: http://lobato.globo.com/. Mas como eu adoro dividir o que me toca, deixo aqui algumas frases dele que dizem tudo. Pelo menos ao meu coração:
"Ainda acabo fazendo livros onde as nossas crianças possam morar."
(Carta a Godofredo Rangel, Rio de Janeiro, 7/5/1926)
"Nada de imitar seja lá quem for. (...) Temos de ser nós mesmos (...) Ser núcleo de cometa, não cauda. Puxar fila, não seguir."
(Carta a Godofredo Rangel, São Paulo, 15/11/1904)
"O que mais aprecio num estilo é a propriedade exata de cada palavra."
(Carta a Godofredo Rangel, Areias, 30/8/1909)
"Um país se faz com homens e livros."
(América, 1932)
"A história dos historiadores coroados pelas academias mostra-nos só a sala de visitas dos povos. (...) Mas as memórias são a alcova, as chinelas, o penico, o quarto dos criados, a sala de jantar, a privada, o quintal (...) da humanidade."
(Carta a Godofredo Rangel, São Paulo, 9/5/1913)
"Há dois modos de escrever. Um, é escrever com a idéia de não desagradar ou chocar ninguém (...) Outro modo é dizer desassombradamente o que pensa, dê onde der, haja o que houver - cadeia, forca, exílio."
(Carta a João Palma Neto, São Paulo, 24/1/1948)
"O certo em literatura é escrever com o mínimo possível de literatura. (...) a mim me salvaram as crianças. De tanto escrever para elas, simplifiquei-me."
(Carta a Godofredo Rangel, São Paulo, 1/2/1943)
"Assim como é de cedo que se torce o pepino, também é trabalhando a criança que se consegue boa safra de adultos."
(Carta a Vicente Guimarães, Campos do Jordão, 12/1/1936)
"Escrever é gravar reações psíquicas. O escritor funciona qual antena - e disso vem o valor da literatura. Por meio dela, fixam-se aspectos da alma dum povo, ou pelo menos instantes da vida desse povo."
(Na Antevéspera, prefácio à 1ª edição, 1933)
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