Diário (ou não tão diário assim) da escritora Ana Cristina Melo.
Um pequeno espaço para somar letras, contos e sonhos.
sábado, 1 de novembro de 2008
O menino que vendia palavras é o grande vencedor do Jabuti
Já se esperava o quinto prêmio para O filho eterno, mas foi O menino que vendia palavras, de Ignácio de Loyola Brandão, que conquistou nesta sexta-feira o Jabuti de Livro do Ano de ficção. O autor, além do troféu, levou também um prêmio de R$ 30 mil.
A obra havia ficado em segundo lugar na categoria infantil, atrás de Sei por ouvir dizer de Bartolomeu Campos de Queirós.
Na categoria de Livro do Ano de Não-Ficção, o vencedor foi Laurentino Gomes, com a obra "1808".
Um pouco sobre a história vencedora:
"O protagonista deste livro é um menino que tem muito orgulho de seu pai, um homem culto, inteligente e que conhece as palavras como ninguém. Se os amigos do menino querem saber o significado de alguma palavra, é o pai dele que sempre procuram. Quer saber o que é epitélio? Alforje? Lunático? Ele sempre tem uma resposta.O menino logo percebe a curiosidade dos amigos e tem uma idéia bastante astuta: e se começasse a negociar o significado das palavras? Gorgolão? Vale uma fotografia de um navio de guerra. Enfado? Um sorvete de picolé, trazido pelo dono da sorveteria. Pantomima? Um chiclete. E assim começa seu "negocinho" no bairro, escondido do pai, é claro. O menino, sempre com um humor leve e envolvente, descobre como é importante conhecer as palavras, pois assim ele vai saber conversar, orientar as pessoas, explicar suas idéias e sentimentos, desempenhar melhor suas tarefas, progredir na vida, entender todas as histórias que lê e até mesmo convencer uma menina a namorá-lo! E, assim, vai aprendendo essas e outras lições valiosas e percebendo com seu pai o quanto a leitura é necessária, pois quanto mais palavras você conhece e usa, mais fácil e interessante fica a sua vida."
Fonte: Blog do Prosa on-line
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