MEC anuncia os livro do PNBE 2010
Fonte: PublishNews
"O MEC publicou nesta quarta-feira, 14/10, no Diário Oficial da União a lista das obras selecionadas para o Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) 2010. Os livros escolhidos serão distribuídos para escolas municipais, estaduais e federais que atendem ao ensino fundamental e/ou médio e às instituições de educação infantil (creches e pré-escolas). No total foram selecionados 250 títulos de 100 diferentes editoras (algumas pertencem ao mesmo grupo empresarial). Embora o Grupo Ediouro tenha tido o maior número de títulos selecionados, a quantidade de editoras com títulos na lista é bastante expressiva. Confira a lista completa no site do Diário"
Finalistas do National Book Award
Fonte: PublishNews (por Lynn Andriani)
"A National Book Foundation anunciou nesta quarta-feira, 14/10, os finalistas do National Book Awards 2009. Um autor estreante, três finalistas de edições anteriores e a segunda Graphic Novel da história do prêmio estão na lista que tem cinco finalistas em cada uma das quatro categorias (Ficção, Não-ficção, Poesia e Literatura para jovens). A editora Macmillan colocou cinco autores nesta fase; Randon House emplacou três finalistas e a Houghton Mifflin Harcourt e a Norton duas cada uma. Entre os finalistas de ficção figuram três autores não americanos: o paquistanês Daniyal Mueenuddin, o irlandês Colum McCann e o ugandense que hoje vive em Londres, Marcel Theroux. No site da NBF você confere a lista completa dos finalistas."
Adaptações de clássicos
Fonte: PublishNews (matéria do JB OnLine, por Alvaro Costa e Silva)
"A divina comédia, de Dante, para meninos e meninas? Pois é, está tudo lá sem tirar nem pôr: a selva escura; a pantera, o leão e a loba que impedem a chegada do narrador à colina; o guia Virgílio; Beatriz; o inferno, o purgatório e o paraíso. Mas, ao contrário da placa escrita à porta do inferno – “deixai toda esperança, ó vós que entrais” – o livro permite entrar à vontade. Não é quente nem fede a enxofre. Será quem sabe uma jornada feliz e curiosa, graças ao talento de Roberto Mussapi, na adaptação do texto, e à arte de Giorgio Bacchin, nas ilustrações. Ambos italianos, como Dante Alighieri, Mussapi e Bacchgin são responsáveis por outros títulos da coleção Mestres da literatura universal, recente lançamento da editora FTD. Além de A divina comédia, chegam às livrarias Fausto, de Goethe; O avarento, de Molière; e A tempestade, de Shakespeare. Todos com a marca da fidelidade possível aos textos originais, e a compreensão de que a leitura é destinada, prioritariamente, aos jovens.[Cada titulo custa R$ 27.]"
Conto de natal de Paul Auster
Fonte: PublishNews (matéria do JB OnLine, por Taynée Mendes)
"Como contar uma história de natal sem cair no sentimentalismo meloso e por vezes hipócrita geralmente associado à ocasião? Foi o que o escritor americano Paul Auster se propôs a fazer em Conto de Natal de Auggie Wren (Cia das Letras, 48 pp., R$ 36), edição especial com ilustrações da artista argentina Isol. Perto do Natal, um jornalista do The New York Times telefonou para Paul – um escritor com o mesmo prenome de Auster – solicitando um conto por encomenda. Aflito com o desafio, pois nunca escrevera algo do gênero, Paul pede ajuda ao balconista Auggie Wren, "um sujeitinho estranho que usava um suéter azul com capuz" e trabalhava em uma tabacaria no Brooklyn. Até lhe pedir uma história de Natal, Auggie era apenas o cara do balcão para Paul. “Um conto de natal?”, perguntou Auggie. “É só isso? Se me pagar um almoço, meu amigo, vou contar para você a melhor história de Natal que já ouviu. E garanto que cada palavra dessa história é pura verdade”."
Parque temático de Harry Potter
Fonte: PublishNews (matéria do O Estado de S. Paulo)
"Resolvido de uma vez por todas o mistério da localização de Hogwarts. A escola de bruxarias, a vila de Hogsmeade e até o correio-coruja não poderiam estar em outro lugar senão em Orlando, na Flórida. É lá que a Universal Resort construiu o parque temático de Harry Potter, que tem a inauguração prevista para março de 2010. A chegada no The Wizarding World of Harry Potter será por Hogsmeade, a vila mágica com ares medievais onde fica o bar Três Vassouras. É lá que, na versão criada pela Universal, o visitante poderá provar as famosas cervejas amanteigadas. O Cabeça de Javali, frequentado por bruxos de reputação duvidosa, será outra opção para matar a fome. Feijõezinhos de todos os sabores, sapos de chocolate e suco de abóbora estarão nos cardápios, além de pratos tradicionais da culinária inglesa. Mas a atração mais esperada, repleta de efeitos especiais, promete ser Harry Potter and the Forbidden Journey, que levará os turistas a uma viagem por dentro do castelo de Hogwarts."
Feira de Frankfurt tem edição econômicaFonte: PublishNews (matéria da Folha de São Paulo, por M. Strecker)
"Por mais que os organizadores tentem aparentar normalidade, é senso comum que a 61ª Feira do Livro de Frankfurt está mais econômica e modesta por conta dos efeitos da crise. As delegações internacionais estão enxutas, a oferta de títulos para editores diminuiu e o circuito "social" encolheu. Os dados oficiais indicam retração modesta. Segundo Roberto Feith, da Objetiva, com a retração vão sofrer mais os títulos "midlist", aqueles que vendem bem, "mas não o suficiente para fazer o ano de uma editora". Luciana Villas-Boas, diretora-editorial da Record, concorda que os títulos intermediários serão os mais afetados. Entre os best-sellers, no entanto, o mercado continua aquecido. O "título da feira" é a coletânea de diários, notas e cartas de Nelson Mandela. Outro título que está sendo muito comentado é uma "graphic novel" de Michael Jackson. Para Paulo Rocco, da editora Rocco, a disputa pelos best-sellers continua, ainda que a média dos preços negociados tenha caído. O livro de Mandela já provoca corrida entre editores brasileiros, que tiveram nos últimos meses disputas ousadas por best-sellers. O maior exemplo é o leilão que movimentou as editoras na semana passada, a trilogia A Discovery of Witches, de Deborah Harkness, que deve sair em 2011. A Rocco venceu a disputa e pagou cerca de US$ 165 mil pelos direitos de publicação do primeiro volume. É uma cifra elevada, mesmo comparando com o US$ 1 milhão negociado para o mercado americano."
Frankfurt no Brasil
Fonte: PublishNews (por Fernando Alves, correspondente especial do PublishNews, em Frankfurt)
"Nesta quarta-feira, 14/10, um acordo entre a organização da Feira do Livro de Frankfurt e a Câmara Brasileira do Livro (CBL) selou a realização, já em 2010, e no Brasil, de três grandes eventos conjuntos. Ao longo do próximo ano, brasileiros e também estrangeiros assistirão a três congressos de envergadura. O primeiro deles guarda similaridade com o TOC – Tools of Change, ampla discussão acerca dos rumos da literatura em suportes digitais. “A grande diferença é que na edição brasileira teremos dois dias de discussões, ampliando, assim, a possibilidade de aprofundar a troca de idéias entre os participantes, que vêm do mundo todo, já que o mailing utilizado soma-se ao da Feira de Frankfurt”, informou Rosely Boschini, presidente da CBL, em entrevista ao PublishNews. O segundo congresso terá como tema central a educação e o terceiro será dedicado à atividade livreira. Seus locais e suas datas de realização serão divulgadas em breve, mas sabe-se já que o primeiro deles, de suportes digitais, será realizado ainda no primeiro semestre. O acordo marca uma aproximação crescente entre as duas instituições, que deve render frutos no futuro próximo. A participação do Brasil na Feira do Livro de Frankfurt, aliás, é percebida pelos visitantes estrangeiros e pelos próprios brasileiros de forma muito positiva. “O estande do Brasil vem mudando a cada ano. Percebemos que a frequência é cada vez mais profissional, mais organizada. Neste ano, está impecável”, afirmou Theo Ferrer, da editora, livraria e distribuidora TFM, de Frankfurt."
Vale Cultura é aprovado na Câmara
Fonte: O Estado de São Paulo (Por Jotabê Medeiros)
"O plenário da Câmara dos Deputados aprovou anteontem à noite o projeto de lei que cria o Vale Cultura, encaminhado ao Congresso pelo Ministério da Cultura. Trata-se de um vale mensal de R$ 50, semelhante ao Vale Refeição (mas para ser gasto com cultura), que será destinado a trabalhadores que ganham até cinco salários mínimos. O projeto, que tramita em regime de Urgência Urgentíssima, agora vai ser votado no Senado e depois vai à sanção do Presidente Lula, e a previsão é a de que seja colocado em prática já no ano que vem.
O Vale Cultura será distribuído às empresas que aderirem ao Programa Cultura do Trabalhador e poderá ser usado na compra de livros, ingressos para cinemas, teatros e museus. A matéria precisa ser votada ainda pelo Senado. " ( Leia mais )
Roberto Bolaño vence Prêmio Cunhambebe
Fonte: PublishNews (matéria de O Estado de S. Paulo)
"A segunda edição do Prêmio Cunhambebe escolheu o livro de contos Putas assassinas (Companhia das Letras, 224 pp., R$ 38 – Trad.: Eduardo Brandão), do escritor chileno Roberto Bolaño, como melhor livro de ficção estrangeiro publicado no Brasil em 2008. Em segundo lugar ficou o romance História do pranto (Cosac Naify, 88 pp., R$ 35 – Trad.: Josely Vianna Baptista), do argentino Alan Pauls, seguido do romance O encontro (Alfaguara, 248 pp., R$ 36,90 - Trad.: José Rubens Siqueira), da irlandesa Anne Enright. Na edição deste ano, participaram 39 livros, com concorrentes de língua inglesa, francesa, espanhola, alemã, holandesa, árabe e chinesa."
Os Dez Mandamentos de Quiroga ainda geram debate
Fonte: JBOnline (Por Raimundo Carrero)
"RIO - Depois que Moisés desceu do Monte Sinai com os Dez Mandamentos nas tábuas e nas mãos, não faltou mais quem ditasse regras à vida e à arte. Horácio chegou a estabelecer as leis fixas – assim mesmo, fixas – para a poesia. Nem precisa lembrar Aristóteles que criou imensos conceitos sobre a arte de escrever, embora a história garanta que ele não escreveu nada, fez apenas breves anotações para um curso de teatro. O livro, porém – A poética – é amado, adorado, consultado. Todo bom – ou mau – escritor conhece-o. É leitura obrigatória. Sempre.
O escritor húngaro Stephen Vizinczey publicou também um decálogo severo – discutido no meu livro Os segredos da ficção, em que há pelo menos uma exortação determinante no sétimo artigo: “Não passarás um só dia sem ler algo grande”. E conclama o escritor a não ter empregos nem vícios, com uma vida inteiramente dedicada à narrativa. Cortázar reduziu seu “decálogo” a apenas dois artigos definitivos: 1) “O conto é uma espécie de luta de box que termina por nocaute no primeiro round”; 2) “O romance é uma luta longa que termina no último round por pontos”. Mário de Andrade ironizou: “Todo conto é aquilo que chamo de conto e crônica é tudo aquilo que chamo de crônica”. Para José Castello, que reclama liberdade absoluta do criador, sem amarras nem leis, mesmo subjetivas, “um escritor não se submete a regras. Por que descartar adjetivos e privilegiar os substantivos? Isso pode ser verdadeiro em um relato, mas pode ser inteiramente falso em outro”. Tem razão. Não existem leis absolutas na criação.
Agora o debate cresceu. Agigantou-se. Essa declaração de Castello, por exemplo, está no livro Decálogo do perfeito contista, organizado por Sergio Faraco e Vera Moreira para a L&PM. Mais adiante, Aldyr Garcia Schlee afirma que o decálogo de Horacio Quiroga tem uma rigidez cretina, ao contrário do deboche de Los trues del perfecto cuentista e da ironia de El manual del perfecto cuentista, também escritos pelo contista famoso. Nem por isso o Uruguai deixou de tomar um susto. Quiroga passou a ditar leis e a escrever manuais e decálogos para os ficcionistas, a partir da década de 20, no século passado. Regras objetivas para uma vida desregrada. Apesar de combatido e, em muitos casos, insultado – como ocorre ainda hoje em vários níveis, invejas e mentiras ocupam o mesmo corredor – o Decálogo do perfeito contista, passado quase um século, é examinado e debatido; riscado e guardado. Assim acontece com o volume agora publicado com um longo e saudável debate, reunindo 20 escritores brasileiros das mais diversas origens."
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